quarta-feira, 9 de junho de 2010

Que Universidade queremos?


Por esses dias estava lendo o livro do sociólogo português Boaventura Santos em que faz uma reflexão de uma maneira estruturante sobre a universidade em todo o mundo. Esse livro é um fruto de um artigo que ele escreveu e que posteriormente foi publicado como um capitulo intitulado Universidade de idéia à idéia de Universidade do livro chamado Sobre a mão de Alice e que foi escrito em 1995.
Nesse capítulo apresenta que a universidade está passando por uma profunda crise, e diz que essas estão interligadas.
No entanto a leitura desse livro, me fez refletir de como anda a educação universitária no Brasil, e de uma maneira especial em Belém que muitas vezes se pensa que a universidade é feita no gabinete do reitor, mas a universidade que faz são os universitarios que conhecem melhor a realidade em que vivem, e são esses vão construído a sua própria formação universitária.
Claro que o Estado tem sua grande parcela de culpa, em corta o orçamento das universidades, mas nós também temos culpa em eleger pessoas que não tem um compromisso com uma boa administração pública.
Boaventura viu várias mazelas que está ocorrendo nas universidade, mas também fica a resposta dos estudantes que façam o diferencial na universidade, que sejam mais humanos e compartilhe o saber com o próximo.
Vicente Vagner Cruz

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O que é Educação


Por esses dias tive a oportunidade de terminar de ler um livro bem interessante que pode ajudar em abordagem da antropologia da educação, que é o livro da coleção primeiros passos "O que é Educação" do antropologo Carlos Brandão, e tive a oportunidade de escrever uma resenha sobre o livro.
É um livro bem interessante que apresenta a educação de uma maneira diferente utilizando um pouco a categoria marxista para explicar algumas conjunturas, no entanto a limitação do livro fica que Brandão adota o esquema durkheimiano de educação que é uma geração adulta que passa um determinado saber para uma geração mais nova. E isso limita o conceito de educação que só uma geração transmite o conhecimento e a outra somente recebe.
Creio que hoje um educador tem consciência que ele aprende com o educando, um velho aprende com a criança, um criança aprende com um adulto e assim consequentemente.
O tema sobre a educação continua atual, para que nós educadores repensemos sobre a educação, e essa não é um fenômeno de uma instituição, mas é algo de toda a comunidade.
Por isso hoje precisamos repensar a educação e aprender a não ter medo do novo.

Final da Especialização da Filosofia da Educação


No dia 2 de junho a professora Neusa terminou o curso de especialização em filosofia da Educação com a disciplina chamada História das Idéias Pedagógicas, em que tivemos oportunidade de trabalhar com três teóricos um deles é o pensador estadunidense chamado John Dewey que fundou o pensamento pragmático que influenciou fortemente o movimento da escola Nova.
Um outro teorico discutido em sala de aula foi Habermas com sua teoria da ação comunicativa, e como essa teoria pode ser discutido no meio do âmbito educacional.
E finalizamos a disciplina discutindo um livro que usado por boa parte da universidade que preparam os estudantes de licenciatura em filosofia que o mestre ignorante de Jacques Rancière.
O enredo do livro apresenta a história de um professor universitário chamado Jacotot, que no período da revolução francesa foi extraditado para os paises baixos, e sem saber a lingua holandesa, foi ministra aula de direito. Nessa experiencia comprovou que o saber não é determinado, por uma acadêmia, mas cada um aprende por si sozinho sem precisar de um explicador. A conclusão do livro diz que podemos ensinar somente aquilo que ignoramos. E uma leitura profunda que ajuda questionar nosso papel de educador. Vale a pena ler.
E o curso terminou com a seguinte conclusão que sempre estamos em processo de aprendizagem. E o que estudamos ainda não é o suficente para nos forma.