segunda-feira, 7 de junho de 2010

O que é Educação


Por esses dias tive a oportunidade de terminar de ler um livro bem interessante que pode ajudar em abordagem da antropologia da educação, que é o livro da coleção primeiros passos "O que é Educação" do antropologo Carlos Brandão, e tive a oportunidade de escrever uma resenha sobre o livro.
É um livro bem interessante que apresenta a educação de uma maneira diferente utilizando um pouco a categoria marxista para explicar algumas conjunturas, no entanto a limitação do livro fica que Brandão adota o esquema durkheimiano de educação que é uma geração adulta que passa um determinado saber para uma geração mais nova. E isso limita o conceito de educação que só uma geração transmite o conhecimento e a outra somente recebe.
Creio que hoje um educador tem consciência que ele aprende com o educando, um velho aprende com a criança, um criança aprende com um adulto e assim consequentemente.
O tema sobre a educação continua atual, para que nós educadores repensemos sobre a educação, e essa não é um fenômeno de uma instituição, mas é algo de toda a comunidade.
Por isso hoje precisamos repensar a educação e aprender a não ter medo do novo.

Final da Especialização da Filosofia da Educação


No dia 2 de junho a professora Neusa terminou o curso de especialização em filosofia da Educação com a disciplina chamada História das Idéias Pedagógicas, em que tivemos oportunidade de trabalhar com três teóricos um deles é o pensador estadunidense chamado John Dewey que fundou o pensamento pragmático que influenciou fortemente o movimento da escola Nova.
Um outro teorico discutido em sala de aula foi Habermas com sua teoria da ação comunicativa, e como essa teoria pode ser discutido no meio do âmbito educacional.
E finalizamos a disciplina discutindo um livro que usado por boa parte da universidade que preparam os estudantes de licenciatura em filosofia que o mestre ignorante de Jacques Rancière.
O enredo do livro apresenta a história de um professor universitário chamado Jacotot, que no período da revolução francesa foi extraditado para os paises baixos, e sem saber a lingua holandesa, foi ministra aula de direito. Nessa experiencia comprovou que o saber não é determinado, por uma acadêmia, mas cada um aprende por si sozinho sem precisar de um explicador. A conclusão do livro diz que podemos ensinar somente aquilo que ignoramos. E uma leitura profunda que ajuda questionar nosso papel de educador. Vale a pena ler.
E o curso terminou com a seguinte conclusão que sempre estamos em processo de aprendizagem. E o que estudamos ainda não é o suficente para nos forma.